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O livro é escrito com várias histórias do tempo em que a Babilônia ainda era o Reino mais rico e poderoso que o mundo havia visto. Dizem que o mundo nunca viu tamanha riqueza e beleza como tinha naquele lugar. Não se deixe enganar sobre o nome “Babilônia” como sendo algo ruim e “pagão”, e nem com a distância temporal com os dias de hoje, pois realmente, o Reino Babilônico não foi o que foi atos e não seria nada sem sabedoria dos homens daquela época em fazer negócios e gerar riqueza.
A leitura do livro é muito fácil, pois ela conta diversos contos e histórias, diálogos que facilitam a compreensão dos textos e te faz querer ler mais e mais sobre as lições daquela época.
O livro O homem mais rico da Babilônia ensina como economizar dinheiro através da poupança e disciplina.
A disciplina é na verdade a chave para isso. A história de Arkad, que foi conhecido como o homem mais rico de seu tempo, mostra como ele acumulou essas riquezas, primeiramente escutando os conselhos de uma pessoa bem sucedida, aplicando esses ensinamentos e se reeducando para isso virar um hábito na sua vida.
Os ensinamentos e as idéias são muito centrais no livro e se repete de certo modo durante as histórias contadas.
As premissas basicamente são deixar de gastar com o que não é necessário, se submeter até mesmo a uma vida “fora do padrão” que deseja para o momento, e guardar 10% de tudo que gasta para uma poupança própria, você não poderá mexer nesse dinheiro por 1 ano completo.
Falar é fácil, mas fazer é difícil, por mais que pareça simples, você sempre será tentado a comprar uma coisa ou outra que não precisa, seja para ostentar, seja para um satisfação leve e tranquila, e que honestamente é justa, mas que pode ser um custo algo no final. Pensa que você poderia gastar seu dinheiro com uma viagem, nada mais justo que alguém que viveu 1 ano todo tirar um dias de descanso. No livro ele sugere uma troca, ao invés de pagar uma viagem agora, por mais honesto que sejam essas férias, você se pagará, e por algum tempo abre mão dessa “regalia” para poder fazer muitas outras viagens no futuro, pelo princípio de poupar e investir o dinheiro.
Há um propósito para poupar e guardar 10% dos seus ganhos, não é apenas te privar, e nem deixá-los para uma emergência, mas é para investi-los. O livro se passa a milênios atrás, então ele não vai falar se você deve comprar uma ação, bitcoin, fundos imobiliários ou ouro, por exemplo, mas ele ensina sobre um princípio básico que é investir em quem sabe fazer dinheiro, ou que tenha a segurança de executar bem a idéia proposta pelo negócio.
“Se você confiar o sucesso de uma joalheria nas mãos de um vendedor de cavalos pode se dar mal”. É basicamente o que aconteceu na história, Arkad deu seu dinheiro todo de 1 ano inteiro para uma pessoa de sua confiança, mas que não sabia nada sobre o projeto que eles queriam executar juntos, e aconteceu que ambos foram enganados e perderam a reserva do ano todo.
A idéia do livro é você confiar seu dinheiro a alguém que saiba o que tá fazendo, hoje temos várias opções de investimentos, e de profissionais que te ajudam nisso, pode ser um caminho, até o tradicional que seria montar um negócio ou investir em um. É fato que sempre haverá riscos, não há nada 100% seguro, então quando investir em algo, analise bem se faz sentido esse investimento, quais são as garantias e se as pessoas que os executam sabem o que estão fazendo.
Pouco a pouco então, o dinheiro investido geraria um percentual que deveria ser investido, e essa pequena parte geraria outra, dessa forma sua fortuna seria montada com o poder dos juros compostos, tal coisa é feita até hoje por bancos e grandes investidores, ou seja, é uma prática simples que pode ser feita por qualquer um que tiver a disciplina de poupar e saber investir.
Para viver dentro do orçamento é justamente através da reeducação, na história, Arkad conta que os 10% não o fez falta para ele, e que conseguiu viver bom dos os 90%, e para isso foi abandonando maus hábitos e evitando desperdícios, acreditando que no futuro ele haveria de receber sua recompensa de suas poupanças. Ele acreditava, pois assim lhe foi ensinado por outro homem muito rico, que estava abrindo mão e plantando algo hoje para desfrutar e colher em um futuro não tão distante assim.
Assim ele o fez, e seus dias de luta e disciplina que tiveram um alto preço para ele no momento que vivia, trouxe para Arkad a sua tão sonhada liberdade financeira.
Esse é o sonho de todo homem, ser livre, e isso inclui ter liberdade financeira. A primeira história no livro O homem mais rico da Babilônia nem era Arkad, mas de homens que olharam para si e viram como era grande a luta e o esforço para eles, todos os meses vivendo sempre no limite, sem espaço para fazer uma graça para si mesmo ou para as pessoas que amavam.
Eles decidiram ir atrás do Homem Mais Rico da Babilônia de seu tempo, que era justamente Arkad, e suas lições foram resumidamente estas:
Se você “esperar amanhã ou uma melhor hora” para agir sobre alguma situação ou negócio que tem a intenção de dizer sim ao invés de começá-los imediatamente, poderá até mesmo perder essa oportunidade que em algum dia se revelaria única e sortuda.
Não sabemos quais oportunidades serão ou não boas, ter a coragem de decidirmos em favor delas imediatamente, combatendo a procrastinação, nos trará em algum momento a cobiçada “sorte”, pois parece que a sorte está em favor dos que agem e se expõe a situações e oportunidades mais vezes.
Em resumo o livro O Homem Mais Rico da Babilônia nos convida a entrar em outro tempo e sociedade, mas que seguem mesmos princípios e valores que podem ser feitos até hoje, que se não trazerem para nós a tão sonhada liberdade financeira, trará consigo com certeza muitos bons hábitos, auto respeito e uma infindável força de vontade e de trabalhar por aquilo que queremos para nós e para quem amamos.