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Essa mensagem veio a mim por conta de um filme que eu vi com a minha esposa, o filme envolvia uma trama que investigava um assassinato que aconteceu no estado do Alasca, um estado muito grande, frio e inóspito.
E realmente, a moral do filme não é sobre “o quanto podemos perder” mas eu pude ver ali nessa história, pessoas que ficaram arrependidas por não poderem mais voltar atrás e recuperar o tempo perdido com aquela que se foi.
No momento em que Deus falava comigo, e eu me emocionava com tudo que acontecia paralelamente dentro de mim, me veio uma reflexão, porque estaria perdendo algo? O que seria capaz de roubar de mim algo que está próximo a mim, mas eu não pego.
A primeira que veio a minha mente é a distração. Provavelmente há outras razões, talvez falta de coragem, talvez um gesto de fé, talvez uma palavra a mais dita, você pode pensar ingratidão e murmuração (como foi a situação do povo hebreu na entrada de Canaã).
Mas porque a Distração ficou muito latente em mim, foi o que pensei na hora, e é o meu foco hoje.
A distração não necessariamente pode custar a sua vida, mas pode custar momentos e situações que nunca mais poderemos voltar a trás e ter novamente.
Eu não gosto de pensar no passado, no “e se” porque não considero que o “se” exista de fato, e não dá para imaginar o que poderia ser e não é.
Mas trazendo a ilustração do que eu vi no filme e me despertou uma forte emoção quanto a palavra que trago hoje, é a seguinte.
Morreu a filha de um casal, e eles estavam enlutados por conta disso, natural e normal esse sentimento, a bíblia fala que há tempo disso também em nossas vidas. Após o luto é possivelmente levar uma vida normal, obviamente em níveis de dificuldade diferentes, mas as pessoas após passarem seus momentos de luta, se reinventam e escrevem uma história de quem venceu o luto e achou um caminho.
Mas a oportunidade a mais que aquela família perdeu com a filha, de se mais amável, mais compreensiva, de dedicar um pouco mais de tempo e atenção jamais voltará.
A vida segue, mas as algumas oportunidades não.
Essa foi apenas uma ilustração pouco pesada, e talvez muito próxima a realidade de algumas pessoas, e por isso nos comovemos quando ouvimos algo do tipo.
Mas a oportunidade que quero falar que podemos estar perdendo é aquela oportunidade de participar de algo que não somos capazes de entender ainda no presente, mas que alguns anos a frente, quando tivermos uma visão mais clara do momento que passou, podemos ver e entender o que fizemos, e para onde fomos.
O mundo padece por não conhecer as escrituras, então eles não conseguem ver o que Deus está fazendo, e Deus sempre se movimente na história, até o momento interstamentario, ou os 400 anos de silêncio entre Malaquias e João Batista, Deus guiou o rumo da história, mesmo com a arrogância, os erros e orgulho humano, e preparou nações e culturas na época com o Helenismo e Roma, um momento histórico ideal para disseminar o evangelho.
Deus não perdeu o controle da história, Deus se movimenta, e ele tem agido mesmo que você não veja, e provavelmente você não perceberá por alguma distração.
E se o mundo padece por falta de conhecimento, nós, a igreja padecermos por desatenção
Deus não para, Deus não dorme e Deus está no controle. Mesmo que você ache que tudo parece um caos hoje, e talvez esteja, ele está no controle. Ele quem guiou o povo de Israel pelo deserto até a terra prometida, e gostemos ou não, o caminho até lá foi pelo Deserto.
E a distração nos acomete em todas situações, sejam boas ou ruins. Quando se tem muito oferta do que fazer, possuir, comprar, nós nos distraímos desfrutando dessas coisas, coisas que ganhamos ou conquistamos, e é justo isso. Nada daquilo que Jesus falou em Matheus 24 era injusto ou errado.
Mas elas nos roubam a percepção dos sentidos, e por estarmos com a atenção dividida, podemos perder o que Deus pode fazer na história naquele momento através das nossas vidas, o que ainda pode ser recuperado no futuro, como foi com Jó. Ou podemos deixar de desfrutar momentos inesquecíveis, e que não voltam mais com as pessoas ao nosso lado.
É a história de um homem que viveu a vida dele atentamente. Esse texto não falou que ele vivia precavidamente no templo até que Jesus viesse e ele o reconhecesse. Provavelmente Deus falou isso com Ele, ele guardou, e levou com a vida dele. Viveu normalmente, mas quando ouviu a vóz de Deus, ele foi e viu Jesus.
Eu realmente creio que todos temos um propósito, todos somos importantes e que já tivemos em nós algum chamamento para mudar de vida. Podemos viver nosso dias normalmente, mas não podemos deixar escapar momentos pequenos, que demandam algumas ações simples, como a de ir quando formos chamados.